A última noite de festividade em Borba-AM é marcada pela comemoração ao dia de Santo Antônio. No dia 13/06 ocorreu a procissão e missa de encerramento da festa em devoção ao padroeiro, a festa de Santo Antônio de Borba é considerada o maior evento religioso do interior do Amazonas. As festividades deste ano começaram no dia 1° a foram até o dia 13° de junho.
O músico Otávio Di Borba contou como sucedeu a procissão de encerramento do festejo. “O encerramento acontece com uma grande procissão, seguido da trezena, a maioria dos romeiros deixam para viajar após a procissão, o bispo faz as despedidas dos romeiros que estão partindo de barco, a procissão é o marco no festejo da trezena de Santo Antônio. Os fiéis e devotos pagam suas promessas, alguns carregam tijolos, outros vão vestidos de anjos, padres, freiras, dependendo das suas promessas para o padroeiro. A fé dos devotos, romeiros e de todos aqueles que acreditam no santo é muito emocionante”, comentou.
Esse ano o festejo contou com a participação de muitos fiéis borbenses e de outros municípios. No dia 14/06 acontece a festa da arrumação, direcionada mais para o povo borbense. Otávio também lembra que antigamente ocorria a derrubada de mastros (conhecido também como arranca toco), que acontecia no último dia de festa. Já na trezena o coral da basílica foi muito elogiado pelos devotos durante todo o festejo.
Coral da basílica de Santo Antônio Foto: Otávio Di BorbaCoral da basílica de Santo Antônio Foto: Otávio Di Borba
O ícone Edvar Souza, músico de referência do dobrado tradicional, passando toda sua vivência e experiência para as novas gerações#borba#amazonaspic.twitter.com/hdvuCRNGP0
O santo é conhecido como padroeiro dos pobres, protetor das crianças e dos jovens, patrono de Portugal e da cidade de Pádua (Itália), e santo ‘casamenteiro’. Filho de uma família abastada, ele nasceu em Lisboa em 1195 e, aos 15 anos, ingressou em um convento. O santo morreu em 1231 em Pádua e sobre seu túmulo foi erguida uma basílica. Meses depois de sua morte, ele foi canonizado e em 1946 foi declarado ‘Doutor da Igreja’ pelo papa Pio XII.